domingo, 13 de agosto de 2017

Paulo Granjo


Doutorado em Antropologia Social (ISCTE, 2001), realiza pesquisas em Portugal e Moçambique que, abrangendo terrenos tão diversos como a indústria, as práticas curativas e mágicas, os processos de aprendizagem ou o direito familiar, possuem um fio condutor comum: compreender as concepções e respostas sociais à incerteza, ao perigo e à tecnologia, em contextos de mudança cultural e social. Em combinação com a sua actividade de investigador, é Professor Visitante na Universidade Eduardo Mondlane, Maputo (licenciatura em Antropologia), desenvolvendo também trabalho docente no Instituto de Ciências Sociais (mestrado em Antropologia Social e Cultural) e na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (licenciatura em Artes do Espectáculo). É autor de diversos livros e artigos, recenseados no item de "publicações" da presente página. É membro do Centro de Estudos de Antropologia Social (ISCTE), do Centro de Estudos Africanos (ISCTE), da Associação Portuguesa da Antropologia e da European Association of Social Anthropologists. É membro honorário da Associação de Médicos Tradicionais de Moçambique. Foi coordenador científico do CASO-Centro de Análise Social (1994/2001), professor auxiliar da Universidade Lusófona (2000/2003) e investigador associado do ICS-UL (2002/2004).

O trabalho e perigo na fundição de alumínio Mozal, as tensões de género e poder em torno da nova Lei da Família, as concepções e práticas ‘tradicionais’ de adivinhação e cura, a memória de acontecimentos traumáticos e a violência pública. Publicou diversos artigos e os livros “Lobolo em Maputo” e “Um Amor colonial”. Prepara a publicação dos livros “Família e Lei em Moçambique”, “Os Antepassados e Nós – incerteza no Moçambique actual” e “Mozal: Labour in a Border Culture”. Recebeu em 2007 o Prémio Sedas Nunes Para as Ciências Sociais. É membro honorário da Associação dos Médicos tradicionais de Moçambique.

Artigos do autor

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Julgamentos de feitiçaria, hegemonias locais e relativismos
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Ser curandeiro em Moçambique: uma vocação imposta?

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